O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), repudiou por meio de nota a paralisação dos motoristas do transporte coletivo que teve início na madrugada desta segunda-feira (10).
O movimento, segundo o prefeito, é ilegal por ter iniciado sem o aviso prévio de 72h estabelecido por lei.
"O transporte público é um serviço essencial e também um direito social, portanto, 30% da frota deveria ser mantida em circulação", reclama o prefeito, informando que determinou ao secretário Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), Antenor Figueiredo, que se reúna com representantes do sindicato dos motoristas e das empresas para buscar uma solução para o retorno do transporte coletivo imediatamente.
Emanuel Pinheiro também afirmou ter estranhado a paralisação neste momento, logo após a o lançamento do edital de licitação do transporte coletivo, procedimento que não era realizado há 17 anos e que, segundo o emedebista, vai modernizar o transporte público de Cuiabá.
Dizendo-se indignado com o que ele considerou "falta de respeito com a população", o prefeito Emanuel Pinheiro garantiu que se as atividades do transporte coletivo não forem retomadas hoje, vai tomar providências na Justiça.
Os trabalhadores prometem ficar com os braços cruzados até que os representantes das empresas deem um posicionamento sobre a situação.
A paralisação afeta 270 mil usuários e atinge 100% do transporte público da Grande Cuiabá.