Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PSL) vão às ruas neste domingo (26) em mais de 350 cidades do país, incluindo todas as capitais, para pedir a aprovação de reformas propostas pelo governo.
Bolsonaro já afirmou que apoia a “manifestação espontânea da população“, mas que não participará. Também disse, em café da manhã com jornalistas, realizado no Planalto na quinta-feira (23), que quem for às ruas no dia 26 defendendo o fechamento do STF (Supremo Tribunal Federal) ou do Congresso “estará na manifestação errada”. “Isso é manifestação a favor de Maduro, não de Bolsonaro”.
As principais pautas do movimento são a aprovação da reforma da Previdência do ministro da Economia, Paulo Guedes; o pacote anticrime do ministro da Justiça, Sergio Moro; a CPI da Lava Toga; e a MP 870, da reforma administrativa.
Essa última, apesar de já ter sido aprovada pela Câmara dos Deputados na última quarta-feira (22), ainda precisa passar pelo Senado. Manifestantes querem que o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) fique no Ministério da Justiça, mas os deputados votaram que o conselho deveria voltar para a Economia.
Além disso, os protestos também deverão ser espaço para críticas a atuação de deputados do Centrão, especialmente ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Os protestos têm sido apoiados por diversos grupos conservadores, por youtubers de direita, por congressistas e pelos próprios filhos do presidente, que constantemente publicam em suas redes sociais chamamento para os atos. Parte dos apoiadores do movimento são alunos ou admiradores do escritor Olavo de Carvalho.
Por outro lado, há grupos de ala mais liberal que criticaram as manifestações. É o caso do MBL (Movimento Brasil Livre) e do Vem Pra Rua, que organizaram atos pró-impeachment de Dilma Rousseff (PT); de representantes do partido Novo, como o ex-candidato à presidência da República João Amoêdo; do presidente do Instituto Mises Brasil, Hélio Beltrão; e do presidente do partido do Bolsonaro, o deputado federal Luciano Bivar (PE), além da deputada estadual Janaína Paschoal (PLS-SP).
Cidades onde serão realizados os atos
Em Brasília, a manifestação será às 10h na Esplanada dos Ministérios. Já em São Paulo, às 14h, na Avenida Paulista. E no Rio de Janeiro, às 10h, no Posto 5 da Praia de Copacabana. Veja a lista das capitais que realizarão o ato. A relação completa das cidades está no site Avança Brasil.
Brasília (DF) – Esplanada dos Ministérios, às 10h;
São Paulo (SP) – Avenida Paulista, às 14h;
Rio de Janeiro (RJ) – Posto 5, Copacabana, às 10h;
Belo Horizonte (MG) – Praça da Liberdade, às 10h;
Goiânia (GO) – Em frente à PF, às 15h;
Salvador (BA) – Farol da Barra, às 9:30h;
Fortaleza (CE) – Praça Portugal, às 16h;
Cuiabá (MT) – Praça das Bandeiras, às 15h;
Campo Grande (MS) – Avenida Afonso Pena, às 15h;
Vitória (ES) – Praça do Papa, às 16h;
Curitiba (PR) – Boca Maldita, às 14:30h;
Porto Alegre (RS) – Parcão, às 15h;
Florianópolis (SC) – Catedral Metropolitana, Centro, às 16h;
Rio Branco (AC) – Palácio Rio Branco, às 16h;
Manaus (AM) – Praia da Ponta Negra, às 9h;
Macapá (AP) – Parque do Forte, às 16h;
Belém (PA) – Praça da República, às 9h;
Porto Velho (RO) – Espaço Alternativo, às 16h;
Boa Vista (RR) – Praça do Centro Cívico, às 16h;
Palmas (TO) – Praça dos Girassóis, às 16h;
Maceió (AL) – Corredor Vera Arruda, às 9h;
São Luís (MA) – Praia do Pescador, às 9h;
João Pessoa (PB) – Busto Tamandaré, às 16h;
Recife (PE) – Em frente à Padaria Boa Viagem, às 14h;
Teresina (PI) – Estaiada, às 16h;
Natal (RN) – Midway Hall, às 15h;
Aracaju (SE) – Calçadão, às 13h