Nas cidades a falta de segurança no caminhar pelas calçadas, ruas e avenidas a responsabilidade é dividida entre o poder público e os proprietários dos imóveis.
Em relação às calçadas, por serem um espaço público, os deveres e obrigações dos moradores e comerciantes têm que seguir uma regra importantíssima de uso e ocupação do solo urbano.
Sem contar as irregularidades como degraus em vias inclinadas ou até mesmo interrupções de calçadas, dificultando a circulação de cadeirantes, pessoas com carrinhos de bebês e idosos.
São situações pelas quais as cidades passam com o seu desenvolvimento sem planejamento urbano. Interferências como largura, degraus, rampas, desníveis, colocação de materiais inadequados, entulhos de obras, caçambas, enfim sem respeito algum aos pedestres com segurança e acessibilidade.
As calçadas sofrem com outros agentes como as concessionárias de luz, gás, telefonia, sem nenhuma preocupação na hora de fazer e refazer, muitas vezes, as deixam com trincas e desníveis.
Esse espaço que deveria ser dos pedestres, são invadidos em centros movimentados por carros, motos, bicicletas estacionados, obrigando-os a se arriscarem na sua travessia.
Cuiabá por ser uma cidade que se desenvolveu sem nenhum planejamento urbano, completando seus 300 anos, assim como muitas cidades brasileiras, também as soluções não são simples para resolver.
O novo Plano Emergencial de Calçadas (PEC) incluiu em suas responsabilidades a manutenção das vias de maior circulação de pedestres como pontos de transportes coletivos e serviços públicos e privados padronizados.
Vamos nos posicionar junto aos nossos direitos humanos do poder de ir e vir sem que nada nos atropele no nosso dia a dia.
Caminhar com segurança é um passo fundamental na urbanização das cidades.
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