O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), admitiu, nesta sexta-feira (12), a possibilidade de disputar eleição para a prefeitura de Cuiabá ou Várzea Grande em 2020. Ele afirmou que a definição de candidatura não é objetivo imediato dele, mas que poderá aderir a algum projeto político até meados do ano que vem.
“Poder ser Várzea Grande, pode ser Cuiabá, mas é uma questão que vamos discutir ainda. É uma discussão que eu não estou correndo atrás. Se meu nome for colocado como possível para ajudar uma das duas cidades, eu estarei pronto. Mas não é aquele objetivo meu. Estou fazendo um bom trabalho na Assembleia, quero continuar ajudando Mato Grosso, principalmente neste momento de crise. Este é o meu objetivo”.
Nos bastidores, o nome de Botelho está sendo articulado entre o DEM e MDB para disputar as eleições 2020. Ele já seria consenso entre o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e o governador Mauro Mendes (DEM), num projeto político de manutenção da aliança que elegeu o democrata em 2018. Pinheiro tem declarado como inoportuna, até o momento, a chance de concorrer à reeleição.
A concorrência para a Prefeitura de Várzea Grande seria defendida pelos líderes democratas Jayme e Júlio Campos. Seria a manutenção do comando da cidade hoje nas mãos de Lucimar Campos, mulher de Jayme Campos.
Botelho disse ainda que “sonha” em ser senador, mas que não irá disputar à vaga aberta para Mato Grosso com a cassação do mandato de Selma Arruda (PSL). “Tenho o sonho de ser senador, mas nesta possível eleição de agora eu não pretendo. Não sou candidato, não vou entrar nesta disputa. Acho que não é o momento ainda, eu ainda tenho que consolidar meu nome em todo Estado como um político verdadeiro”.