Política

Vereador diz que esperou 40 minutos por autorização para entrar no novo PS

O vereador Felipe Wellaton (PV) diz que o grupo de vistoria ao pronto-socorro, na noite desta quarta-feira (3), esperou cerca de 40 minutos pela autorização da direção do HMC (Hospital Municipal de Cuiabá) para iniciar a averiguação de falta de insumos. Segundo ele, o bloqueio da visita pelo secretário de Ordem Pública, coronel Leovaldo Salles, foi autoritária e sem justificativa.

“Nós chegamos pouco depois das 18h e ficamos esperando 40 minutos pela autorização da direção do hospital para iniciar nossa vistoria. O grupo se dividiu em dois – Abílio Junior e Diego Guimarães; eu e o Marcelo Bussiki – para fiscalizar mais rápido, e nos assustamos com o secretário nos mandando sair do hospital”.

Wellaton afirma que a visita foi marcada após denúncia do Sindimed (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso) de falta de insumos no hospital. “E nós vimos que estavam faltando insumos na UTI (Unidade Tratamento Intensivo), na farmácia, que inclusive tem conferência manual, de duas vias, com de graves erros”.

Vídeos postados em redes sociais por Wellaton e o Abílio Junior (PSC), mostram o secretário Leovaldo Salles conduzindo os vereadores para fora do hospital sob escolta da força policial. Em certo momento, o celular usado por Wellaton em filmagem perde o foco porque, segundo ele, “o Salles bate da minha mão. Ele claramente chegou ao hospital com ordem de nos tirar. Nada justificava a atitude dele”. Wellaton diz que um boletim de ocorrência foi registrado contra o secretário por ameaça e abuso de autoridade.

 

Em nota, a prefeitura informou que “o pronto-socorro é um hospital e como tal tem uma série de regras, como por exemplo horário de visitação, questão de controle de infecções, além de respeito à privacidade dos pacientes, que estão internados por estarem doentes”.

Disse ainda que a posição de representantes públicos não exime os vereadores das regras, pois “eles também são cidadãos como todos os outros e sendo assim precisam respeitar as regras do hospital”.

A reportagem procurou o secretário de Ordem Pública, Leovaldo Salles, por meio de assessoria de imprensa, com pedido de esclarecimento sobre a reclamação de “truculência e abuso de autoridade” pelos vereadores, e foi informada que o coronel não irá se manifestar sobre o caso.

Quanto à falta de insumo, a SMS (Secretaria Municipal de Saúde) informou que a falha foi momentânea e ocasionada pelo alto número de pacientes que hospital recebeu nos últimos dias. “A Secretaria Municipal de Saúde, tão logo recebeu a comunicação do pronto-socorro sobre a falta de insumos começou a tomar as providências para atender a solicitação da unidade. O problema foi solucionado ainda nesta quarta-feira (3)”.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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