Atualmente abordar e questionar o tema: Mulheres e poder cultural é refletir sobre escandalosas discriminações em todos os quadrantes.
É importante notar que está ganhando estímulos o debate ‘somos iguais perante a lei’. As mulheres estão enquadrando no mundo do trabalho com altivez e vencendo gradualmente o preconceito.
Os poderes necessitam labutar para que possamos viver em uma sociedade consciente e igualitária.
Cumpre destacar, os dados extraídos do Instituto Brasileiro de Geográfico e Estatística-IBGE 2010, tabela 3543 “Pessoas com pelo menos nível superior de graduação concluído, por nível de instrução mais elevado concluído, segundo o sexo e as áreas gerais, especificas e detalhadas de forma do curso de nível mais elevado concluído.”
Notar-se-á que os dados do IBGE são revelados, quando demostra que Cuiabá-MT é destaque nacional em mulheres mestrandas. São 2,65 enquanto os homens 1,55. A diferença é de 1,1%. A conclusão em doutorado a diferença foi de 0,51. As mulheres estão guerreiras na batalha para um mundo: preconceito jamais!
As mulheres estão e são competentes, cultas e preparadas, como exemplo citamos a Diretora-superintendente do Hospital Universitário Júlio Müller/HUJM, Dra. Elisabeth Aparecida Furtado de Mendonca. Que além de importante carreira na [área administrativa/UFMT é também pesquisadora e orientadora de mestrado e doutorado no programa de Agronomia Tropical da UFMT. Mulheres são múltiplas atividades.
Historicamente, o mundo globalizado não tinha olhares para mulher poderosa e cientista. Cumpre destacar que as mulheres desenvolveram seus papéis culturais com polidez e elegância, além de dupla jornada de trabalho. Elas não labutavam pelos seus direitos. Mesmo diante do cenário, de machismo e patriarcal, as mulheres fazem eco: somos poderosas e temos potencial para todas as funções.
Diante de tal situação, tanto nos espaços públicos quanto no acadêmico. Há de se notar que o Estado deverá ter ações com o objetivo de promover a igualdade, desde então os direitos humanos serão garantidos.
É crucial, promover união e solidariedade em todas as esferas de poder, assim haverá respeito aos direitos e garantias fundamentais.
É imperioso trazer a luz para a sociedade o debate discriminação. Quando adentramos nos ambientes em que são expostas as galerias de `presidentes` é notória e vergonhosa discriminação da mulher. Necessitamos construir mais debates sobre a desigualdade crescendo em todos os espaços: acadêmico e público. Sejamos céleres para combater: desigualdade e discriminação. Somos um País multicores, então Preconceito jamais!
GRACI OURIVES DE MIRANDA é: professora/escritora.
go.miranda@uol.com.br