A Prefeitura de Cuiabá ficou com a tarefa de elaborar um plano de ajuda emergencial à Santa de Cuiabá para apresentar ao Ministério da Saúde. A partir do que for enquadrado, o ministro Luiz Henrique Mandetta deverá estipular o recurso que será enviado pela União para reequilibrar o caixa financeiro do hospital.
A medida foi definida em reunião realizada nesta quinta-feira (21) entre com membros da bancada federal, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), o assessor da Casa Civil, Victório Galli, e o deputado estadual Xuxu Dal Molin (PSC) e os vereadores Wilson Kero Kero (PSL) Renivaldo Nascimento (PSDB), em Brasília.
Conforme Galli, nenhum valor foi definido pelo ministro, neste momento, para ajudar a Santa Casa. As informações sobre R$ 50 milhões são de estimativa da direção da Santa Casa de quanto seria necessário para alivio das dívidas.
“Mas, o ministério não sabe ainda qual é a situação em números da Santa Casa, não tem como liberar dinheiro, e ele também não vai liberar recurso num estalar de dedos. Só de dívida interna, a Santa Casa tem R$ 39 milhões, que inclui cinco meses de salários e 13º; falta ainda a dívida com os fornecedores”.
A quantia de R$ 50 milhões chegou a ser divulgada pelo site da Câmara de Cuiabá como já definida pelo Ministério da Saúde, levando à reação do deputado federal Nelson Barbudo (PSL) desmentindo a informação. O que também foi feito pelo secretário de Saúde de Cuiabá, Luiz Antônio Pôssas, o assessor Victório Galli e o deputado Xuxu Dal Molin.
No início desta semana, Galli disse ao Circuito Mato Grosso que o ministro defendia a instalação de um gabinete de crise para avaliar a situação da Santa Casa. O grupo seria composto por representantes do Ministério Público do Estado, das secretarias estadual e municipal de Saúde, e dois profissionais escolhidos pelos médicos e demais funcionários do hospital.
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