O deputado Guilherme Maluf (PSDB) é o escolhido pelo Colégio de Líderes para ocupar a cadeira de conselheiro titular no TCE (Tribunal de Contas do Estado). A decisão foi tomada nesta quarta-feira (20) em reunião que durou por cerca de duas horas e após uma tumultuada sessão da CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) para a conferência da documentação de seis indicados. O nome do tucano agora segue para votação em plenário.
Guilherme Maluf venceu por um ponto de diferença o seu colega de Legislativo, Max Russi (PSB), com 11 votos. Russi até então era o concorrente mais cotado e entrou na lista dos indicados com o apoio de 11 parlamentares, representados pela deputada Janaína Riva (MDB).
A votação pode ocorrer ainda nesta semana, visto que o Colégio de Líderes tomou a decisão abaixo das 48 horas previstas no rito estabelecido pela presidência da Assembleia. A apertada vitória, no entanto, coloca outra dificuldade no caminho de Maluf para ter aprovado em plenário. Ele precisa de dois votos a mais para a sua nomeação seja aprovada conforme a determinação do regimento interno da Casa.
O indicado pela Assembleia Legislativa vai ocupar o cargo de Humberto Bosaipo, conselheiro que renunciou a posição em 2014. O cargo e vitalício, com salário de R$ 33,7 mil e direito a R$ 4,3 mil de auxílio moradia; R$ 503 de auxílio alimentação; R$ 19,2 mil de verba indenizatória mais R$ 28,9 semestrais para a compra de obras técnicas.
Rejeição de relatório
Na tarde de hoje, a CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) indeferiu o relatório do deputado Wilson Santos (PSDB) de deferimento de apenas dois concorrentes ao cargo de conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado). O parecer do parlamentar foi rejeitado por três dos cinco membros da comissão – Silvio Fávero (PSL), Romoaldo Junior (MDB) e Dr. Eugênio (PSB) e agora segue para definição no colégio de líderes.
Dos seis candidatos à vaga do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), apenas as documentações do deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) e do juiz Eduardo Calmon foram aprovadas no relatório do deputado estadual Wilson Santos.
{relacionadas}