A disputa por uma vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) continua acirrada. No início da tarde desta terça-feira (19), a deputada estadual Janaína Riva (MDB), afirmou que a Assembleia Legislativa estuda um consenso sobre o nome que deve ser indicado para a vaga de conselheiro, praticamente descartando o nome do deputado Guilherme Maluf (MDB) por responder a processo na Justiça.
“Agora nasce o encaminhamento de uma candidatura consensual. Hoje à tarde acho que todas as investidas dos deputados devem ser nesse sentido, de que a Assembleia tenha um candidato que agregue um número grande de deputados, para que não haja nenhuma disputa direta ou polarizada”.
De acordo com a deputada, vem crescendo entre os deputados a intensão de uma união no Parlamento na indicação de um deputado estadual para a vaga no TCE e que seja um nome que agregue o interesse de todos os parlamentares.
“Acho que até o final do dia, a gente já deve ter uma definição de qual seria o nome que a gente conseguiria somar todos os deputados estaduais, não havendo uma disputa direta nem ter que escolher entre um colega ou outro, porque isso é uma situação muito constrangedora no Parlamento”.
Na opinião de Janaína Riva, a indicação do deputado Guilherme Maluf, mesmo que ele venha provar a sua inocência, traria um embaraço jurídico muito grande para a nomeação do TCE.
“Existe um apelo dos 141 prefeitos do Estado que dizem da necessidade de se ter ali conselheiros titulares, políticos que possam tratar os prefeitos de forma diferenciada, sem trata-los como inimigos. Não é uma vaga que tem que atender só o anseio da assembleia, tem que atender o anseio da sociedade”.
Ela insistiu em dizer que não se trata de uma condenação antecipada do colega, referindo-se a Guilherme Maluf. “Na nossa opinião, nesse momento seria mais importante o Guilherme demonstrar a sua inocência e posteriormente se colocar a disposição novamente, se quiser, do que vir para um debate jurídico podendo ai travar uma vaga trazendo prejuízo, não só para a assembleia, desgaste não só para o legislativo, mas para todos os prefeitos e toda a sociedade”.