No diabetes tipo 1, as células de defesa do organismo destroem as células-beta do pâncreas, que são as responsáveis pela produção de insulina. A doença acomete crianças, adolescentes e jovens adultos. Após diagnóstico pode-se partir diretamente para o tratamento à base de reposições diárias de insulina.
Já no diabetes tipo 2, o pâncreas produz uma quantidade insuficiente de insulina para remover a glicose da corrente sanguínea, ou sintetiza uma insulina que não desempenha a função corretamente (retirar glicose da corrente sanguínea). Isso resulta no desenvolvimento do diabetes, que tanto o tipo 1 quanto o 2 aumentam a concentração de glicose no sangue.
O pior tipo de diabetes
Não há um tipo de diabetes mais grave do que o outro. A gravidade está ligada ao descontrole da doença. Em jejum, os níveis normais de glicose na corrente sanguínea devem estar entre 70 mg/dL e 99 mg/dL, e até 2 horas após uma refeição, esse índice deve estar abaixo de 140 mg/dL. Portanto, o importante é controlar o diabetes, seja o tipo 1 ou o 2.
Formas de se controlar o diabetes
Com relação ao tipo 1, além da adoção de uma alimentação balanceada e da prática regular de atividades físicas, também é necessário aplicações diárias de insulina.
No tipo 2, a primeira tentativa de controle pode ser feita com base na alimentação equilibrada e nos exercícios físicos, e se isso não mostrar bons resultados, pode-se partir para a administração de medicação oral (com possível associação entre dois ou três medicamentos). Também é comum recorrer à reposição de insulina, que, portanto, não determina o tipo de diabetes.
A posologia da medicação prescrita pelo médico deve ser seguida à risca. Qualquer atividade física (natação, hidroginástica, caminhada, etc.) é benéfica para o organismo, bastando ser praticada 30 minutos por dia, cinco vezes por semana. É possível controlar o diabetes e ter uma vida saudável mesmo com a doença.
Complicações causadas pelo diabetes descontrolado
As consequências causadas por um diabetes descontrolado são devastadoras para o organismo. A doença compromete vários órgãos do corpo, afetando a visão, o coração, os sistemas circulatório e nervoso, os rins e a circulação das pernas e pés (com perda da sensibilidade e risco de amputação destes membros), além do risco de disfunção erétil.
Fonte: https://www.leetdoc.com/br/
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