O vereador Abilio Junior (PSC) diz que a justificativa do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) de inaugurar o HMC (Hospital Municipal de Cuiabá) foi ato puramente político. O contraponto estaria na transferência dos R$ 30 milhões, anunciados como condicionados à inauguração da obra, em meados de novembro, mais de um mês antes data do evento.
O vereador, que entrou em confronto ferrenho com o prefeito nas últimas semanas, afirma que o HMC, sem a conclusão das obras, para cumprir promessa ao então presidente Michel Temer de associar o nome seu nome à obra. "Foi um compromisso pessoal do prefeito de inaugurar e colocar o nome do Temer. Como ele não conseguiu terminar a obra, ele não cumpriria seu compromisso pessoal. Emanuel preferiu mentir tanto para o povo cuiabano, quanto pro Temer", dispara o vereador.
A polêmica levantada por Abilio Junior é mais uma ligada à obra estimada por três gestores: Mauro Mendes (DEM), que lançou a obra sua gestão na Prefeitura de Cuiabá, Pedro Taques (PSDB), que lhe investiu o papel de pai do pronto-socorro e o próprio Pinheiro, de olho na celebração dos 300 anos de Cuiabá, em abril.