LEMBRADOS RÉVEILLON
Falar dos bons momentos vividos na grande Cuiabá é viver as emoções dos momentos único da vida. Lembrar dos réveillons do Sayonora as delícias preparadas com carinho pela Bucair, Balneário Santa Rosa o cardápio era dos deuses preparados por Dona Zélia Cardoso, no Clube Dom Bosco era uma ceia farta elaborada por Zézita Réche e Daizinha Bastos, no Clube Feminino era o cardápio 5 estrelas sob a coordenação das senhoras: Nini Constantino, Ana da Costa Pinheiro, Lenir Curvo Biancardini e Avanildes Moreira Curvo, no Clube Náutico localizado numa bela paisagem pelo Rio Cuiabá, o casal: Eli e João Arruda, oferecia o que era de melhores para os associados. As musicas inesquecíveis, regado a muita champanhe, com queima de fogos, a alegria reinava entre as pessoas brotava dos corações a paz no ano vindouro. Depois de meia noite já era celebrado o primeiro grito de carnaval sem violência, sem droga, o importante era viver aquele momento de felicidades nos lembrados réveillons.
RÉVEILLON DE 1968
Com um planejamento bem planejado sobre as festividades dos 250 anos de Cuiabá, foi criada uma comissão dos festejos que tinha como membros: José Rabello Leite (Presidente), Jeovah Leiva de Siqueira, Raul Santos Costa, Argemiro Verlangieri, Ciríaco Pires de Miranda
Sobrinho, Gastão da Costa Ribeiro e Zeni Ângelo do Carmo. Em a Embaixatriz de Cuiabá Gilda Rabello Leite, com o apoio de algumas amigas como: Telé Eubanck Ricci, Mercedes Ferraz Costa e Silva, Olga Candia, Leila Affi Coelho, Noêmia Affi Santos Costa, May do Couto, Anna Pinheiro, Nini Constantino, Senhorita Monteiro, fizeram um réveillon que marcou a época da granfinagem cuiabana. O Cardápio sob toda coordenação de Telé Vieira e Elza Biancardini, a decoração impecável por Pipito Candia e João Sebastião Costa. Já no ensejo da entrada, na noite de 31 de dezembro de 1968, para 1969 foi realizada a abertura das festas com um solene réveillon no Clube Dom Bosco, perante todo oficial e o top set da sociedade cuiabana. A zero hora Hino Nacional foi executado por três bandas de músicas: A do 16º Batalhão de Caçadores, a da Policia Militar e as “Lira Bororo”, composta de índios da Colônia Meruri. Em ato continuo foi disparado uma salva de tiros de canhão pelas tropas do 10º BC e realizados, em diversos pontos da cidade espetáculos pirotécnicos com grande queima de fogos de artifícios. A granfinagem da tradicional sociedade cuiabana dançou nos embalos de Jacildo e seus rapazes. Esperemos que a competente secretaria dos 300 anos Cely Barros de Almeida, já dá pontapé de 2019 já brindando a querida Cuiabá, nos seus 300 anos.
PROCISSÃO DO PADROEIRO
No ano de 1969 já foi inserida no dia 1º de janeiro, às 17hs, já a programação do aniversário de Cuiabá, a tradicional procissão do padroeiro da cidade, Senhor Bom Jesus de Cuiabá, acompanhada de duas bandas de música o destaque foi para o Hino do Senhor Bom Jesus. A granfinagem da tradicional sociedade, devotos, marcantes presenças de autoridades da cidade. Essa Santa Missa era celebrada pelo Arcebispo Dom Orlando Chaves e pelo Cura da Catedral Basílica do Senhor Bom Jesus de Cuiabá, Padre Firmo Pinto Duarte, a Catedral fica lotada de fiéis. Nesta procissão dos 250 anos, o governador Drº Pedro Predossian e a primeira dama Srª Maria Aparecida Pedrossian, prefeito de Cuiabá Drº Bento Lobo e a primeira de Cuiabá dona Marta Lobo, presidente da Assembléia Legislativa, presidente da Câmara de Cuiabá e várias outras autoridades. Como se tratando do padroeiro da cidade, Senhor Bom Jesus de Cuiabá, este ano de 2019 a presença do Prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro e da Primeira dama Márcia Khum Pinheiro para fazer parte dessa celebração religiosa.
LEMBRADAS BANQUETEIRAS
Nesta terra desse olhar que me fascina, as grandes mestras cuca que pilotava umas delicias de uma boa mesa era considerada banqueteiras com variados pratos que transformava em banquete. Hoje em dia não existe o mais tratar em as pessoas de banqueteiras, introduzido com o toque francês passou a serem tratados de chefs de Cuisine. De forno e fogo como eram tratados nos faz lembrar: Telé Vieira, Elza Biancardini, Maria Galdina, Lenira Cuiabano, Conceição Falcão, Maria Bastos, D. Catarina do Clube Dom Bosco, Lourdes Oliveira, e outras várias mãos fantásticas que deram luz, amor, na formação da boa mesa com o requinte bom gosto. Nas noites de réveillon essas mãos se esmeravam: Leitoa puruca, pernil com fios de ovos, bacalhoada, camarão, saladas inesquecíveis, massas, alem das lembradas sobremesas. Nos bairros da grande Cuiabá havia padarias e nas residências, recendia o ar daquele cheiro de assados. Bons tempos, destas lembradas banqueteiras.