A senadora eleita Selma Arruda (PSL) usou seu perfil no Facebook na noite desta quinta-feira (13) para denunciar supostas tentativas de extorsão para conseguir ser absolvida no processo que tratamita no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) a respeito de caixa 2 na campanha deste ano.
“Eu já fui três vezes extorquida por causa desta bagunça. Na primeira vez, me pediram R$ 360 mil. Na segunda, R$ 600 mil, e na terceira, me pediram cargos para me absolver neste processo no TRE. Eu não cedo a chantagem, eu não cedo a extorsão e vou continuar lutando. Se a gente ceder uma vez, a corrupção se entranha em você e nunca mais sai de você”, afirmou a juíza aposentada. Selma também negou ter praticado caixa 2 e abuso do poder econômico.
Alegando ter sumido das redes sociais por causa das notícias que tem circulado nos últimos dias a seu respeito, criticou a imprensa mato-grossense e afirmou estar certa de que será absolvida.
Sobre o empréstimo de R$ 1,5 milhão recebido do suplente Beto Possamai (PSL), e que está sob investigação do TRE, a senadora eleita disse que "o financiamento da campanha pelo suplente evita o atrelamento com grupos" e que por isso decidiui não recorrer a grupos que geralmente financiam a política no Estado.
“Pra não ficar recebendo dinheiro de setores que eu ficaria amarrada, atrelada, eu optei por ter um suplente que pudesse arcar com estas despesas. Entrevistei e gostei de Gilberto Possamai que financiou toda a campanha de marketing”, observou.
E seguiu com as críticas: “Boa parte da mídia está se ocupando para me desconstruir, assim como estão fazendo com o capitão Bolsonaro, porque existe interesse, um contexto para que eu não entre, que quer que Bolsonaro não entre, que Flávio Bolsonaro não entre. Vou dizer uma coisa pra vocês, a esquerda perdeu, mas eles não estão mortos e estão unidos com a velha e podre política, com estes que colocaram o Brasil nesta derrocada. Não vão conseguir nos derrotar”.
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