Política

Mendes diz que até oito empresas públicas vão ser extintas ou fundidas

O governador eleito Mauro Mendes (DEM) diz que até oito empresas públicas vão ser extintas ou fundidas a outras entidades a partir de janeiro. Os cortes fazem parte da reforma administrativa proposta por Mendes que foi entregue nesta terça-feira (11) ao governador Pedro Taques. Na lista de análise estão empresas como a MT Gás, o Metamat, e o Ceasa.

“Estamos fazendo, num primeiro momento, a reorganização das empresas públicas, vamos, logo no início do ano, concluir um trabalho das vinte empresas, também de fazermos enxugamento. Estimamos que entre cinco e oito empresas poderão ser ou extintas ou incorporadas, para que tenhamos também nas empresas uma grande economicidade”, pontuou.

A mudança tinha sido anunciada na semana passada, logo após a apresentação de dados de estimativa de déficit de R$ 1,5 bilhão no orçamento do Estado para 2019. A extinta ou a junção está sendo anunciada pelo governador eleito como a segunda etapa da reforma administrativa, a primeira foi a redução de secretarias de 24 para 15 e o corte de três mil cargos comissionados.

“A empresa que somente com salário está gastando mensalmente R$ 200 mil, sem produzir alguma coisa expressiva. Isso é para gerar emprego no Estado? Não. Estimamos que com o corte de comissionados e redução de secretarias vamos economizar até R$ 200 milhões, isso já vai ajudar na contenção dos gastos”, disse Mendes.

As empresas sob análises são Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat); Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás); Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer); Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI); Central de Abastecimento do Estado de Mato Grosso (Ceasa); Agência de Desenvolvimento Metropolitano da Região do Vale do Rio Cuiabá (Agem); Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso (Desenvolve MT, antiga MT Fomento).

Segundo Mendes, a hipótese de cortes nas empresas surgiu de relatórios da equipe de transição de governo que identificou ineficiência. Algumas delas apresentaram “redundância de serviços prestados, inexistência ou baixa demanda do serviço ofertado, falta de planejamento estratégico, excesso de cargos e investimentos que fogem da competência do Executivo”.

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Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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