Política

Mendes afirma que empresas públicas devem ser extintas ou fundidas

O governador eleito Mauro Mendes (DEM) disse que irá cortar cargos em empresas públicas em sequência do plano de contenção de despesas, a partir de 2019. Vinte empresas desse tipo estão em funcionamento em Mato Grosso e algumas deverão passar por junção e outras serão extintas.

“Isso tem que ter um pouco de cautela, porque tem aspectos legais, daquilo que é possível ou não fazer em função da natureza jurídica de cada empresa, para que nós possamos definir com segurança quais empresas poderão ser extintas ou fundidas”.

São classificadas nesse tipo de empresas entidades como a Empaer (Empresa de Pesquisa, Assistência e Pesquisa Rural) e a MTI (Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação).

Hoje (5) mais cedo, Mauro Mendes fez uma apresentação da situação financeira do Estado a deputados estaduais com números negativos. Segundo ele, no próximo ano Mato Grosso já tem um déficit previsto de R$ 1,5 bilhão. Esse montante representa a dívida que ficará em aberto, mesmo que as receitas atinjam as previsões orçamentárias.

O governador eleito afirma que os cortes de gastos iniciaram com a redução das secretarias de 24 para 15 e a dispensa de mais ou menos três mil cargos comissionados. A mudança foi anunciada no início do mês passado. Ele diz que os valores economizados ajudarão no custeio da máquina. A estimativa não foi anunciada.

Ontem (4), Mauro Mendes anunciou outra medida de contenção, pedindo ao TCE (Tribunal de Contas do Estado) que barre despesas avaliadas como ilegais. Uma série de portarias assinadas pelo governo via Secretaria de Saúde (SES) vão deixar despesas de R$ 91 milhões para o próximo governo.

Segundo Mauro Mendes, nas portarias o Fundo Estadual de Saúde se comprometeu a repassar R$ 82 milhões ao Fundo Municipal de Saúde de Cuiabá, em 30 mensalidades de R$ 2,73 milhões, em apoio no custeio do novo pronto-socorro de Cuiabá, e outros R$ 9 milhões para 13 municípios.

Na medida cautelar protocolada no TCE, o governador eleito afirma que as portarias preveem que apenas uma das parcelas será arcada pela gestão Pedro Taques. Hoje, Estado tem dívida de R$ 160 milhões com prefeituras de repasses atrasos para a saúde.

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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