Política

Galli vai integrar equipe de articuladores para sincronizar Congresso a Bolsonaro

O deputado federal Victório Galli (PSL) deve integrar a equipe de articuladores do presidente Jair Bolsonaro a partir de 1º de janeiro. Com o encerramento de seu mandato no fim deste mês, Galli deve ocupar função na Casa Civil junto ao futuro ministro Onyx Lorenzoni.

“Num primeiro instante, era pra eu ocupar um algum cargo no MEC (Ministério da Edução), mas conversando com o soldado 01 [alcunha da Jair Bolsonaro], ele quer que eu fique na Casa Civil, para articular seu governo junto ao Congresso”, disse Galli nesta segunda-feira (3) ao Circuito Mato Grosso.

Segundo o parlamentar, o cargo ainda não tem nomenclatura, mas estaria na linha de conselheiro e articulador político, tendo os assuntos com a necessidade de passar pela Câmara Federal e pelo Senado como o foco de trabalhos.

“A função está mais para articulador, mas ainda não sei exatamente qual será no nome. Vou ocupar cargo que já existe hoje, para aproximar as demandas da Presidência com o Congresso, junto do Onyx”.

O futuro ministro da Casa Civil deverá ser o nome de primeiro escalão a quem Galli deverá ter acesso imediato. Em entrevista à Globo News na sexta-feira (30), Onyx Lorenzoni afirmou que será o responsável pela articulação do Planalto com o Congresso.

Jair Bolsonaro começará seu governo terá cerca de 350 dos 513 deputados em sua base aliados. A função deles será encaminhar as reformas da Previdência e tributária apontadas como as pautas de urgência para o início do próximo governo.

“Essas reformas são de urgência para Bolsonaro, ele cobra que a gente consiga encaminhar o trâmite logo nos primeiros meses. Já tem propostas em andamento no Congresso, mas elas têm a cara do [atual presidente Michel] Temer, vamos ter que dar a cara de Bolsonaro para elas”, afirmou Galli.

Questionado sobre suposta “guerra” da bancada evangélica com Jair Bolsonaro, o deputado nega qualquer conflito e diz que imprensa faz sensacionalismo.

“Não tem nada disso, está tudo em paz. Essa coisa aí [conflito entre base e novo presidente] é coisa de jornal que quer vender. Fizemos sugestão de nome para o MEC, ele não acatou, mas o nome indicado por ele tem nossa aprovação”.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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