Opinião

Terra Brasilis: Dia nacional do livro – Marília de Dirceu

O 29 de outubro é dedicado ao “Dia Nacional do Livro”. A data surgiu em homenagem à fundação da Biblioteca Nacional, em 29 de outubro de 1810, pela Coroa Portuguesa. À época, D. João VI trouxe para o Brasil milhares de livros da Real Biblioteca Portuguesa, iniciando, assim, o acervo da Biblioteca Nacional do Brasil, localizada na cidade do Rio de Janeiro.

Falando em livros, que tal ler “A longa viagem da biblioteca dos reis”, história contada por Lilia Schwarcz? Voltando ao rei, seu apreço por livros não parou por aí. O Brasil começou a editar seus próprios livros em 1808, ano em que o rei chegou ao Brasil, fugido das tropas de Napoleão. Assim que pôs os pés na terrinha tropical, aprontou com a assinatura da Carta Régia que abriu os portos do Brasil ao comércio e que mandou fazer guerra aos Botocudos, “antropófagos”, nos dizeres da carta.

Voltando ao “Dia Nacional do Livro”: o primeiro livro editado no Brasil foi “Marília de Dirceu” (tinha que ser Marília ou Mar-Ilha!!!), de Tomás Antônio Gonzaga. Considerada sua obra mais importante, foi publicada primeiramente em Lisboa, em 1792, oportunidade em que o jurista, poeta e ativista político contou a história de seu amor pela brasileira Maria Doroteia Joaquina de Seixas Brandão, uma das mulheres envolvidas na Inconfidência Mineira sua musa inspiradora.

Como o assunto é livro, vale lembrar da campanha lançada no 2º turno que pediu aos eleitores para irem às urnas com um livro nas mãos, em oposição simbólica ao armamento: “deixem o ódio de lado; urna é lugar de depositar esperança”. Muita gente boa de livros nas mãos: euzinha, com o “Homem Algodão”; Edu, com “Encantados da Terra Brasilis”; Marília, não a de Dirceu, mas a Mar-Ilha, com “Sem tesão não há solução”; Tete, com “Estatuto da criança e do adolescente”; Leila, com “Política Social de Democracia”; Joyce, com Serviço Social – memórias e resistências contra a ditadura; Kállita e Júnior, com “Código de Ética do/a Assistente Social; Jhulia, com “O mundo de Sofia”; Loyuá, com “Marx – transformar o mundo”, e sua turminha do Rio: Robertinha, Fredson, Vini, Fer Lage, Ilana.

 

 

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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