A Gráfica Print de Cuiabá foi contratada pela campanha do candidato à Presidência Fernando Haddad (PT) para serviços ao preço de R$ 111 mil. A informação foi publicada nesta quinta-feira (18) pelo site Folha de S. Paulo com base em dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
A gráfica forneceu impressos e adesivos. Ela é citada em lista de empresas contratadas pelo PT com relação em investigação por suposta participação em crimes de corrupção. A Print é investigada em Mato Grosso por suposta participação em fraude no valor de R$ 40 milhões.
Os irmãos Dalmi e Fábio Defanti, donos da Print, foram presos no final de 2014 pela Operação Edição Extra da Defaz (Delegacia Fazendária). Segundo a Polícia Civil, a fraude foi feita em licitação assinada com a extinta SAD (Secretaria de Administração), hoje a Seges (Secretaria de Gestão), em 2011, para serviços gráficos por meio da Secretaria de Comunicação. Empresas foram contratadas para fabricação de cartões de visita, cartazes, cartilhas, certificados, banners, folders, convites, envelopes, panfletos, crachás, formulários.
A empresa ainda aparece em caso investigado de desvio de dinheiro na Assembleia Legislativa, cujo dinheiro pago por supostos serviços teria sido devolvido em 75% para membros do Legislativo. Ela aparece também em depoimento de delação premiada do ex-governador Silval Barbosa com fonte de recurso ilícito para a campanha de 2014.
