O candidato a deputado estadual Lúdio Cabral (PT) afirma que a chapa PT, PCdoB, PR e PRB, dentro da coligação “A Força da União”, deve conseguir três cadeiras na Assembleia Legislativa. Duas viriam de votos diretos em candidatos e a terceira por voto proporcional em legendas.
“A chapa em que estamos tem condições de eleger três deputados [estaduais]; dois com certeza e dependendo do voto de legenda, do desempenho do conjunto de candidatos, eu acredito que teremos condições de eleger três”.
A coligação está dividida em quatro chapas que distribuem 184 partidos para federal e estadual. Os quatros partidos da chapa 1 aglomeram trinta candidatos, com apenas em disputa de reeleição, Valdir Barranco (PT).
Essa configuração pode favorecer os nomes mais conhecidos do grupo na concorrência, caso do próprio Lúdio Cabral, e dos sindicalistas Henrique Lopes (PT), professora Rita Bezerra e professora Nieta, ambas do PCdoB.
Em 2014, o PT conseguiu eleger dois deputados numa chapa que teve oito representantes no exercício de mandato. Nas eleições municipais de 2016, auge da crise do partido com implicação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lava Jato, e o impeachment de Dilma Rousseff, 33 candidatos petistas foram eleitos em Mato Grosso.
Questionado sobre o resultado fraco nas eleições de 2016, Cabral negou que a sua previsão de eleições seja retomada do Partido Trabalhista em Mato Grosso, por causa dos resultados das eleições passadas.
“O ano de 2016 foi o auge da crise. Depois da maldade que o governo [Michel] Temer tem feito, a população tem percebido que precisa retomar o rumo do país.”