E penso e penso. A maturidade me permite ficar calada e guardar meus pensamentos para os meus botões – que bom –, tem que servir pra alguma mesmo, ahaha… Mas, porém, contudo, todavia e entretanto, como vivo de comunicar-me com meus amigos-leitores, preciso dividir, sempre. As redes sociais para mim são trabalho, tenho um respeito profundo comigo mesma e com as pessoas que me veem e prestigiam por lá, e mesmo assim não sou perfeita e nem gosto de tudo que faço. A gente erra mesmo tendo a certeza que o menos é mais. Pra quem não acha isto, os desatinos são contumazes. Por exemplo: por que uma pessoa que é boa no que faz, profissional renomado e que nada tem a ver com a sua imagem precisa se autoafirmar postando vídeos, fotos sensuais produzidas em cenários montados para tal? Por que não investir cada vez mais no seu aprimoramento profissional fazendo cursos, viajando para ter novos contatos na sua área? Não seria mais lógico? Resposta básica e óbvia: porque a vaidade domina as pessoas do nosso tempo. Eu apenas sinto muito, pois a vaidade deturpa a visão do todo e de certa forma emburrece o lado profissional. Eu, para mim mesma, quero sempre a humildade. Quero ser cada vez melhor no que faço, mas dentro do meu propósito, e se um dia eu estiver over, fora da casinha, me avisem por favor… Afs!
Coisa mais linda… “Somos madeira que apanhou chuva. Agora não acendemos nem damos sombra. Temos que secar à luz de um sol que ainda há. E esse sol só pode nascer dentro de nós.” (Mia Couto é escritor moçambicano de 53 anos – sou muito fã!
Redação
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