O PSL confirmou coligação com PSDB para concorrer nas eleições deste ano, com a ex-juíza Selma Arruda (PSl) na disputa ao Senado junto com Nilson Leitão (PSDB). O acordo foi fechado em reunião na manhã de hoje e divulgado no fim da tarde.
A informção sobre o consenso na chapa já havia sido antecipada pelo deputado federal Nilson Leitão, depois da rejeição do deputado federal Adilton Sachetti (PTB) a concorrer como vice de Pedro Taques.
Neste fim de semana, dirigentes dos tucanos e Sachetti se reuniram para discutir a viabilidade de sua candidatura na chapa encabeçada por Taques. E o federal insistiu em assegurar sua candidatura para o Senado, logrando a intenção de Taques de tê-lo no grupo.
“Sachetti quer insistir na vaga ao Senado com Mauro [Mendes, DEM]. Aqui está fechado eu a Selma [para o Senado]”, disse Nilson Leitão ao Circuito Mato Grosso.
A recusa de Sachetti demoveu a intenção do próprio Nilson Leitão em assegurar a vaga no grupo tucano a ele, que havia recebido o convite antes de Selma Arruda para participar da coligação. Na sexta (20), o Circuito Mato Grosso publicou nota editorial apontando a disputa velada entre Selma e Sachetti para a vaga. Informou ainda sobre a tentativa de Pedro Taques de oficializar ambos no grupo, com Selma para o Senado e Sachetti para o cargo de vice.
O acordo entre PSL e PSDB em Mato Grosso deve ser definido em reunião marcada para amanhã (24). Caso seja oficializado, os partidos vão defender candidatos presidenciáveis diferentes, apesar de apoio aos demais cargos. Os tucanos têm o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin como seu candidato, e o PSL defende a candidatura de Jair Bolsonaro.