O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) determinou que o ex-secretário de Educação e pré-candidato a deputado federal, Marco Marrafon, seja investigado pela prática de campanha eleitoral antecipada.
De acordo com TRE, o diretor-geral da instituição, Nilson Fernando Gomes Bezerra, recebeu uma mensagem de propaganda eleitoral por meio do aplicativo WhatsApps em seu celular.
A mensagem foi analisada, e o TRE conatatou que o conteúdo apresenta elementos que caracteriza propaganda Eleitoral Extemporânea, pois existe um pedido de voto.
Diante dessa situação, o juiz do TRE, Mario Kono de Oliveira, determinou quebra de dados cadastrais do candidato que será investigado. Além disso, o juiz determinou que a Operadoa de telefonia Vivo, informe a identificação cadastral da linha de onde veio o conteúdo da mensagem.
De acordo com as regras determinadas pela Justiça Eleitoral, realizar propaganda política será permitido apenas no dia 16 de agosto, antes disso é considerado um crime eleitoral.
O Circuito Mato Grosso entrou em contato com o pré-candidato a deputado federal Marco Marrafon para obter esclarecimentos sobre o fato. Segundo ele, o número de telefone do qual foi enviada a mensagem não é dele. Além disso, Marrafon disse que a mensagem partiu de outro número e que ele "não sabia, não consentiu e também não pediu que ninguém fizesses o envio da mensagem" com conteúdo político.
Na ocasião, o pré-cadidato ainda esclareceu que o caso foi um incidente, ele retornou a ligação e identificou que a mensagem partiu do celular de uma pessoa que faz parte do seu "convívio" e que se "empolgou" com uma matéria jornalística sobre sua candidatura. Ela copiou a matéria e mandou para sua lista de contatos, "foi esse o incidente que ocorreu".
Marrafon disse que os mesmos esclarecimentos serão argumentados em sua defesa para o processo em tramitação na Justiça Eleitoral.
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