O deputado federal Carlos Bezerra, presidente do MDB, reforçou que não há projeto para o partido retomar o protagonismo e encabeçar chapas na próxima eleição. No entanto, ele afirmou que não abrirá mão de vagas majoritárias na composição da chapa do senador Wellington Fagundes (PR), pré-candidato ao governo apoiado pela legenda.
“Nessa eleição nós só vamos compor”, afirmou o deputado. No entanto, em razão da representatividade do partido, ele garantiu que não vai abrir mão da posição de vice-governador ou senador. Segundo Bezerra, “é justo e natural que o MDB tenha uma vaga na majoritária”.
O partido ainda não aponta nomes quanto aos possíveis concorrentes aos cargos pretendidos. O presidente destacou que a questão deve ser definida em momentos mais adiante, uma vez que os diálogos ainda são pautados quanto à candidatura de governador. “Estamos tentando ampliar a base e essa questão vai ficar pro final de julho”.
De acordo com Bezerra, o pedido dos correligionários é para que a indicação seja de um nome representativo para a baixada cuiabana. “Muitos defendem isso e vai depender do que vai acontecer daqui para frente”, disse. Segundo ele, o partido conversa com Emanuel Pinheiro e Francisco Faiad para definir as indicações. Ele chegou a apontar o nome da ex-reitora da UFMT, Maria Lucia Cavalli Neder [pré-candidata ao Senado pelo PCdoB], como candidata.
“Seria uma excelente vice”, avaliou.
Bezerra, que é o político mato-grossense com mais mandatos, disse que também é um dos nomes a se cogitar para o Senado. No entanto, disse que a decisão ainda não foi tomada. “Não sou um desesperado por cargos”, afirmou, acrescentando que vai analisar o andamento das conversas para tomar uma decisão “madura” e “sem precipitação”.