Denunciado pelo Ministério Público Estadual, por homicídio triplamente qualificado e feminicídio, o réu Odilson dos Santos Silva, 32 anos, conhecido como “Louco”, será levado a júri popular no próximo dia 12 de junho, às 9 hoas. Ele é acusado de matar enforcada e ocultar o cadáver de sua ex-namorada, Carol Ramos de Almeida, de 22 anos, em outubro de 2015, em Cuiabá, por não aceitar o fim do relacionamento.
"Louco" foi denunciado e pronunciado como incurso no Art. 121, § 2º, incisos I (mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe), III (com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum), IV (à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido) e VI (contra a mulher por razões da condição de sexo feminino), e §2-Aº, inciso I e Art. 211 (Destruir, subtrair ou ocultar cadáver ou parte dele), na forma do Art. 69, todos do Código Penal, c/c a Lei nº 8.072/90. As penas máximas, somadas, chegam a 33 anos de prisão.
Já no dia 26, sentará no banco dos réus, Carlos Alberto de Oliveira Júnior, 30 anos, denunciado por ter participado do homicídio do policial militar Élcio Ramos Leite, de 27 anos, assassinado no bairro CPA III, em Cuiabá. Carlos Júnior também é acusado pelo MPE por tentativa de homicídio contra o parceiro de Élcio, o policial Wanderson José Saraiva, e por posse de arma de uso permitido.
O “Caso do CPA III”, como ficou conhecido, aconteceu no dia 2 de agosto, ocasião em que os policiais – atuantes no Setor de Inteligência do Comando Regional de Cuiabá – estavam em investigação contra a venda de armas ilegais pela internet. O júri está previsto para ter início também às 9 horas.