Opinião

A arquitetura do encontro

Uma breve reflexão…

Várias questões como o respeito um pelo outro, nos leva a outra forma de ver a construção das cidades: não apenas a cidade e suas construções, empreendimentos, infraestruturas e tecnologias, etc., mas principalmente por seus cidadãos. A cidade, afinal, é quem a habita.

Diante disso cito uma fala de Bernardo Secchi em uma conversa numa das edições da revista AU: "O papel dos arquitetos e urbanistas na formação das cidades é melhorar a qualidade de vida das pessoas. Começando pelo design da xícara de café, de um pedaço da cidade até de regiões inteiras. Para isso, é preciso boa teoria, é preciso discutir as teorias". 

"A cidade é tanto do mendigo, quanto do policial (…), trabalhador, turista, solitário, família, casal (…). Sem ter medo de andar na rua, porque a rua é o seu quintal. Todo mundo tem direito à vida, todo mundo tem direito igual: "boa noite", "tudo bem", "bom dia". A gentileza é fundamental. Pisca alerta pra encostar na guia, "com licença", "obrigado(a)", "até logo", "tchau". – Arnaldo Antunes e Lenine, Rua da passagem.

É preciso pensar na maneira com que as arquiteturas e sua inserção na cidade podem proporcionar mais do que a aprendizagem do conteúdo ali exposto – um livro, uma biblioteca, uma exposição, um playground, parques, praças, um lugar na torcida – mas também dar caminhos de como conviver com o outro, é respeitá-lo.

Ana Schelini.
 

 

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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