Na mesma nota em que contesta as afirmações da servidora Bruna Falchetti Lasmar, assistente administrativa no Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) à Polícia Federal, José Carlos Novelli escreveu: “As notas promissórias que Silvio [Corrêa] disse terem sido confeccionadas foram 18 no valor de R$ 1.800.000 e mais 18 com valores de R$ 1.150.000, totalizando R$ 53,1 milhões. Valores bem diferentes das duas NPs 'encontradas' que seriam de R$ 2,05 milhões cada”. Novelli questionou o fato de o ex-chefe da Casa Civil e também delator, Pedro Nadaf, disse que o acordo de propina era no valor de R$ 3,5 milhões por mês em 14 parcelas, “que totalizariam o valor aproximado de R$ 50 milhões”. E essas supostas propinas resultaram no afastamento de Novelli do cargo em setembro do ano passado, durante a Operação Malebolge, assim como de outros quatro conselheiros (Sérgio Ricardo, Valter Albano, Antonio Joaquim e Waldir Teis).