Por Nicolly Caroline Corrêa da Silva, aluna do curso de Serviço Social do Univag
Em certo episódio da série “Game of Thrones”, o personagem Tyrion Lannister é confrontado com as perguntas: “Por que você lê tanto?”, “Por que você perde seu tempo lendo tanto?”, ele, um anão, lhe devolve: “Se não fosse pelo conhecimento que os livros me promovem, eu seria apenas o que o homem vê, só mais um anão”.
A resposta de Tyrion me fez refletir sobre leitura, conhecimento e educação. Em um mundo fast, valorizado é o conhecimento adquirido pela velocidade. Muitas vezes, isso implica no não aprofundamento sobre determinado assunto. “O ensino médio vem sendo o grande gargalo da educação brasileira. Iniciamos o século 21 e o problema permanece. O que esse dado está mostrando é algo extremamente preocupante”, afirmou a ministra da Educação em exercício, Maria Helena de Castro.
Pensemos no foco desta problemática? Analisando com o olhar de um assistente social, podemos refletir sobre algumas questões: se trata das estruturas de ensino? Evasão escolar? Displicência governamental em relação à formação continuada dos professores? Aos 13,2 milhões de brasileiros que não sabem ler e escrever? Aos 27% da população brasileira que não conseguem compreender textos simples?
Reconhecemos os desafios e as possibilidades da atuação do assistente social no campo da Educação, imprescindível ao desenvolvimento da sociedade, pois é através dela que o Brasil pode proporcionar transformações que desencadeiem na justiça e inclusão sociais.
Nesta linha de raciocínio, continuemos o contexto principal desta discussão sobre conhecimento, leitura e educação. Você adquiriu algum aprendizado ao ler este texto? Você já leu jornal hoje? Livro? Não fique no campo dos conformados. Lembre-se: scientia potentia est, conhecimento é poder. Novos conhecimentos, novas possibilidades. Pensando como Tyrion, “a morte é terrivelmente final, ao passo que a vida está cheia de possibilidades”.
Leia sempre. Aproveite o saber e use-o para o bem.
