O Porto de Santos (SP) é um dos principais pontos de concentração, onde caminhoneiros decidiram manter a greve após não chegarem a um acordo com o governador de São Paulo, Márcio França. As Forças Armadas estão no local e conseguiram liberar o acesso ao porto, permitindo a circulação de caminhões.
Os caminhoneiros que estão no Porto afirmam que só vão acabar com a greve quando o governo atender todas as reinvindicações, que incluem a redução de impostos do etanol e gasolina.
Outros pedidos são pontuação maior na carteira de motorista e que o pedágio não tenha aumento de preços. Segundo informações da RecordTV, ainda há, no máximo, 30 caminhoneiros no Porto.
No entanto, a paralisação dos caminhoneiros vem perdendo força e dá claros sinais de que está próxima do fim. A PRF (Polícia Federal Rodoviária) notificou nesta quinta-feira (31) uma grande redução dos pontos de concentração nas rodovias federais. Em todos os Estados, a vida começa a voltar ao ritmo normal.
Após o protesto dos caminhoneiros perder fôlego, petroleiros desafiam a Justiça do Trabalho e iniciara greve em refinarias. Segundo a FUP (Federação Única dos Petroleiros), a paralisação atinge as unidades de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Amazonas e Pernambuco.
Em São Paulo, a Sincopetro diz que o abastecimento está se normalizando. Após dias de protestos intensos, a PRF informou que 11 Estados, incluindo São Paulo, não têm mais manifestações. Na capital paulista, a situação de emergência será suspensa nesta sexta-feira, dia 1º.