Jurídico

Arcanjo queria exceção na tornozeleira para participar de seminário

O ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro queria abrir uma exceção em seu monitoramento eletrônico. Ele queria participar do IX Seminário de Energia organizado pelo Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso (SINDENERGIA). O evento seria realizado entre os 21 e 23 de maio, das 08h00min até as 19h00min.

Arcanjo cumpre regime semi-aberto com o uso da tornozeleira eletrônica desde o final de fevereiro deste ano. Ele pode circular pela cidade pela manhã, mas ele deve se recolher em sua residência entre as 20h e 6h. O ex-bicheiro foi preso por ser o mandante do asssassinato Domingos Sávio Brandão, dono do jornal Folha do Estado.

Contudo, o juiz Wladys Roberto F. do Amaral julgou prejudicado o pedido. Os autos ficaram conclusos ao magistrado na sexta-feira do dia 18 de maio, e Arcanjo já buscava a autorização para a segunda do dia 21 da semana seguinte. "Não houve tempo hábil para o encaminhamento dos autos ao Ministério Público, para a devida manifestação ministerial", disse.

Amaral disse ainda que foram realizadas audiências envolvendo reeducandos presos nos dias 18, 21 e 23 de maio. "Diante da enorme demanda de processos tramitando perante este juízo da 2ª Vara Criminal de Cuiabá, bem como da prioridade em deliberar pedidos provenientes de processos de presos, não foi possível analisar o pedido formulado pelo reeducando antes desta data", apontou. Assim, o juiz julgou prejudicado por causa do tempo transcorrido.

 

 

 

Redação

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