O protesto dos caminhoneiros em várias cidades do Brasil contra os altos valores cobrados pelo combustível completa quatro dias e já afeta o abastecimento de mercadorias e alimentos em Mato Grosso.
Várias cargas de mercadorias e alimentos da Central de Abastecimento de Mato Grosso (Ceasa/MT), localizada no Distrito de Industrial de Cuiabá, já está sem mercadorias e alimentos.
A Ceasa realiza o abastecimento de frutas, legumes e verduras para o Estado. Além disso, a empresa comercializa os produtos no atacado e varejo.
De acordo com a Ceasa, foram enviados funcionário para os locais onde as mercadorias estão paradas para serem trazidas para cidade. Porém os manifestantes estão impedindo que produtos sejam retirados dos caminhões.
De acordo com o boletim de informação da Rota do Oeste, concessionária que administra a rodovia em Mato Grosso, apenas na manhã desta quinta-feira (24) foram registrados 25 pontos de bloqueio.
A associação de Supermercados de Mato Grosso (Asmat), disse que está acompanhando todo o protesto dos caminhoneiros, que lutam contra o aumento do combustível. Além disso, já foi identificado que o comércio de alimentos poderá sofrer desabastecimento de carnes e verduras.
A Associação de Supermercados de Mato Grosso (Asmat) está acompanhando o protesto nacional de caminhoneiros contra o aumento do preço do diesel. Mesmo com o esforço do setor supermercadista para garantir o abastecimento da população, a entidade já identificou alguns itens que podem sofrer desabastecimento, como carnes e verduras. O setor está torcendo para que grevistas e governo federal cheguem a um acordo o mais rápido possível, evitando assim que a população sofra com a falta de produtos de necessidade básica e que ocorra aumento de preços ao consumidor final.