O governador Pedro Taques (PSDB), mais uma vez, deu declarações polêmicas na manhã desta segunda-feira (14), no Palácio Paiaguás e atribuiu a culpa das obras de finalização do Pronto-Socorro não estarem prontas devido à falta de responsabilidade da Prefeitura e de outras gestões que passaram e não fizeram muito pela saúde.
Durante entrevista coletiva sobre a Caravana da Transformação, o governador explicou que ficou de competência do Estado bancar todos os equipamentos do Pronto-Socorro e o município ficou encarregado de realizar a obra.
Ainda de acordo com as declarações de Taques durante a entrevista coletiva, entre os dias 7 de 10 de janeiro de 2018, antes dos recursos federais chegarem, ele cumpriu com todos os acordos.
“Eu cumpri com meus compromissos, fui até o prefeito, para que pudéssemos levantar os equipamentos para este hospital. Depois disso, Emanuel Pinheiro mandou para o governo a necessidade dos equipamentos e um grupo do estado está analisando todo o processo para ter o Pronto-Socorro com a possibilidade de funcionar”, explicou.
Embora tenha muita gente precisando de atendimento e das cobranças em torno disso, o governador disse que colocar um hospital em funcionamento não é "tão simples como todos pensam", exige etapas, e isso acontece aos poucos.
“Um hospital não funciona como um carro, você aperta a chave e ele liga, começa a funcionar. O hospital começa funcionar ao poucos, ate que ele chega um momento que está full, totalmente funcionando, por tanto está dentro do prazo”, explicou.
Nas palavras de Taques, o compromisso de sua gestão como hospital foi no quarto mês do primeiro ano e que há 30 anos o Estado o município espera por essa obra que está atrasada por falta de “vergonha na cara de muitos que passaram por aqui e também pela prefeitura de Cuiabá, e não fizeram a obra do Pronto-Socorro”.
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