Ex-senador e ex-governador, Jayme Campos (DEM) resolveu dar uma esfriada nos entusiastas do nome do ex-prefeito de Lucas do Rio Verde Otaviano Pivetta (PDT) como pré-candidato ao governo do Estado. Ele disse com todas as letras que as cartas sobre quem será o vice, se Mauro Mendes ou Otaviano Pivetta, serão dadas pelo partido e ninguém mais.
“O Mauro falou que coloca o nome dele à disposição para ser vice do Pivetta. Tanto Mauro quanto Pivetta são dois grandes cidadãos, mas não podemos atropelar o processo. Isso é decisão do partido. Agora é um direito líquido e certo dele, mas não é decisão partidária, é um assunto que tem que ser levado não só ao colegiado, mas se possível ouvir também os diretórios municipais”, afirmou.
As declarações foram dadas durante o lançamento do Parque Tecnológico em Várzea Grande.
Para Jayme Campos, o desejo de candidaturas próprias não arrefeceu, e isso inclui não só nome Democrata ao governo como também ao senado e para deputado federal. Disse também que Mauro deve saber que destino quer tomar, assim como o partido.
Sobre as críticas de Pivetta ao governador Pedro Taques (PSDB), ele disse que é saudável em regimes democráticos. Citou Nelson Rodrigues e afirmou: “unanimidade é burra”, mas disse que eram críticas de cunho pessoal de Pivetta e ele tem todo o direito de externá-la.
Reafirmou, no entanto, que Mauro Mendes tem prazo acordado até o dia 30 de maio para decidir tranquilamente se caminhará junto com seu novo partido na candidatura ou não. “Na reunião com o DEM ele pediu um prazo, estava eu, Julio Campos, Dilmar e o próprio Fabio Garcia. Pra mim, essa conversa está de pé. Aguardamos o prazo pré-acordo. Imagino que o próprio Mauro vai dizer ao partido se é candidato ou não até antes do prazo”.
Mauro Mendes afirmou à imprensa que não vê problema nenhum em ser vice e que já o foi “em vários lugares”, pois o objetivo dele é contribuir no projeto, sendo Pivetta ou outro nome. O próprio Otaviano Pivetta também disse, na mesma semana passada, que se Mauro Mendes estiver com dúvida sobre ser governador, pode segui-lo como vice, pois ele está preparado para encarar a candidatura majoritária ou vice-versa.