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Maggi e a denúncia apresentada por Dodge

O senador licenciado e ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP) não gostou nenhum pouquinho da denúncia apresentada pela procuradora-geral da República Raquel Dodge envolvendo o nome dele ao Supremo Tribunal Federal por suposta participação numa tramoia de compra e venda de vaga de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado (TCE) por um nada módico preço de R$ 12 milhões. Feito aquele comercial de cerveja, os mais próximos do senador disseram que ele engoliu a história de um jeito quadrado, e o próprio também não fez questão de esconder a azia na nota divulgada à imprensa sobre o caso. Para ele, nada além de notícia velha, pois tanto ele quanto a denúncia já foram objeto de investigação em 2014. Pelas mãos do ministro Dias Toffoli, há dois anos, e arquivado por falta de provas.

Passarinhos do judiciário comentaram que a indignação de Blairo também tem a ver com o fato de agora o inquérito, que inclui também o ex-deputado estadual Sérgio Ricardo (sem partido), que seria o beneficiado com a tal compra da vaga, foi que agora ele caiu nas mãos do ministro Luiz Fux, juiz penal de origem e conhecido linha dura com crimes, apesar de também ser visto como julgador técnico e bastante capaz em suas sentenças. “Desta vez, este mesmo caso é objeto de novo inquérito que tem o ministro Luiz Fux como relator, porém sem novos argumentos ou provas”, disse trecho da nota divulgada pela assessoria do ex-governador e atual ministro.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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