Política

Após pedido de afastamento, Emanuel se defende e repudia as ações do MPE

O Ministério Público de Mato Grosso (MP) ingressou com duas ações civis públicas, na sexta-feira (27), contra o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, por improbidade administrativa. Além disso, foi pedido que  gestor municipal seja afastado do cargo.

De acordo com os documentos do MPE, além do afastamento de Pinheiro do cargo de prefeito, foi solicitado o bloqueio de bens.  O documento cita como objeto de denúncia os vídeos flagraram o prefeito recebendo maços de dinheiro em uma sala no Palácio Paiaguás quando exercia o cargo de deputado.

As ações são movidas pelo promotor de Justiça Clóvis de Almeida Júnior, responsável pelo Núcleo de Ações de Competência Originária Cível (NACO Cível).

De acordo com o promotor, a permanência de Emanuel no cargo de prefeito, atrapalha toda ação de investigação e diante da situação, “o gestor não reúne os requisitos morais necessários para continuar no exercício da função, o cargo ocupado permite acesso uma posição que poderia causar grandes danos à sociedade”.

Diante de todas a ações, Emanuel Pinheiro, considera que o pedido de afastamento realizado pelo justiça é “muito exagerado”.  

O prefeito evita dar declarações mais detalhadas sobre o caso e disse que irá se manifestar apenas nos autos do processo e diz que sua conduta como gestor do município é clara e transparente.

“Estamos honrando o pagamento em dia dos servidores, as contas do Município estão em dia. Tudo isso está sendo feito respeitando a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O Município está com capacidade de investimento, as obras estão por toda parte da cidade. Repito: tudo sendo feito com muita lisura”, acrescentou Emanuel.

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Política

Lista de 164 entidades impedidas de assinar convênios com o governo

Incluídas no Cadastro de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim), elas estão proibidas de assinar novos convênios ou termos
Política

PSDB gasta R$ 250 mil em sistema para votação

O esquema –com dados criptografados, senhas de segurança e núcleos de apoio técnico com 12 agentes espalhados pelas quatro regiões