Mais de 10 dias após a morte da professora Camila Ramos de Souza, de 29 anos, exames confirmaram o óbito por conta da influenza 1, conhecida por Gripe H1N1. A confirmação foi feita pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), nesta quarta-feira (25).
Moradora do município de Sorriso (distante cerca de 430 km de Cuiabá), Camila chegou a fazer uma peregrinação em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde teria ido, pelo menos, cinco vezes. Na unidade, ela apenas foi diagnosticada com “virose”.
Ainda passando mal, Camila foi levada para o Hospital Regional e posteriormente encaminhada a um hospital particular, onde chegou em estado grave, entubada e com insuficiência respiratória, já dependendo de ventilação mecânica para sobreviver.
Segundo a diretora do hospital, Luciele Benin, a suspeita da H1N1 surgiu logo quando a professora deu entrada no hospital e, por isso, os exames realizados foram encaminhados para análise fora do município. No entanto, o quadro da jovem teria se agravado de forma ligeira, levando ao óbito. Ela morreu um dia após dar entrada.
Em razão da suspeita, o corpo da jovem precisou ser lacrado, por risco de transmissão.
Segundo a SES, essa é a terceira morte por conta da H1N1 confirmada em Mato Grosso. A primeira foi registrada em Cuiabá, por conta da Influenza A. Já a segunda morte foi registrada em Tangará da Serra, em decorrência da Influenza B.
Com a morte em Tangará, diversas pessoas procuraram os postos de saúde para garantir a vacinação.
Conforme a Secretaria de Saúde, o estado deverá receber, ainda nesta semana, mais um lote de vacinas, com 76 mil doses. Com isso, serão, ao total, 449 mil doses distribuídas para os municípios.
