O monitoramento com uso de tornozeleira eletrônica deveria servir para progressão de regime e amenizar a superlotação nas instituições penais no país e em Mato Grosso, mas depois de 11 anos do uso no Brasil e quatro no Estado, fez bem pouco de um e de outro. Por aqui, os 2.826 homens e mulheres que usam o aparelho são tratados de maneira diferenciada, e as regras variam conforme a condição social de cada um. Os enrolados com a lei de mais alto poder aquisitivo são obrigados ao uso por muito menos tempo e só quando têm condenações ou inquéritos; os mais pobres, porém, são submetidos a ela já nas audiências de custódia.
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