O deputado estadual Max Russi, novo presidente regional do PSB, afirmou que enxerga com tranquilidade o fato de o seu partido, que tinha diversos representantes no Legislativo, ter somente o nome dele como parlamentar. Para Russi, o fato não prejudicará a sigla nas disputas eleitorais deste ano.
Diversos nomes deixaram o PSB há poucos meses, após o deputado federal Valtenir Pereira (MDB) assumir o comando da legenda no Estado. Entre os dissidentes estão os deputados federais Fábio Garcia e Adilton Sachetti e os estaduais Eduardo Botelho, Oscar Bezerra e Mauro Savi.
Meses após tornar-se presidente da legenda, Valtenir Pereira decidiu retornar ao MDB. Porém, somente Russi permaneceu no PSB.
No início deste mês, o presidente nacional da sigla, Carlos Siqueira, suspendeu o diretório estadual, comandado pelo então secretário-geral Milton Simplício. Siqueira nomeou Russi para tornar-se presidente da legenda.
Em meio à ausência de nomes considerados relevantes para a política estadual, Russi assumiu o partido. “Eu avalio a atual redução de parlamentares no PSB como algo normal. Aconteceram todos esses problemas com o Valtenir e os outros saíram. Agora estamos construindo uma chapa para deputado estadual e federal”, disse.
Russi afirmou que se candidatará à reeleição na disputa deste ano. Segundo ele, o PSB possui diversos nomes novos para as eleições. Em relação à majoritária, o ex-secretário-chefe da Casa Civil confirmou que a legenda apoiará a provável candidatura do governador Pedro Taques (PSDB) à reeleição.
“Vamos apoiar candidaturas fortes ao Governo e ao Senado. Temos diversos possíveis candidatos a deputados federais e estaduais. Somos um partido bem posicionado para a próxima eleição e possuímos alianças sólidas”, pontuou.
Por fim, Russi explicou o motivo de ter desistido de mudar de legenda, como os colegas, no início deste ano.
“Começaram a falar que o Valtenir iria sair, desde o fim de fevereiro. Ele já tinha sinalizado que voltaria ao MDB. Então, resolvi deixar para sair no último momento, mas o presidente me convidou para assumir a legenda”.
“Acredito que foi uma escolha acertada, porque o PSB é um partido muito bom e que tem sempre um bom tempo de televisão. É um partido que não está envolvido nessa corrupção toda. Além disso, temos um candidato forte a presidente, que é o Joaquim Barbosa [ex-ministro do STF]”, acrescentou.