Deputado e chefe da Casa Civil, Max Russi (PSB) decidiu responder aos ataques diários praticados por colegas opositores assim que foi dada a largada para o início das acomodações partidárias em torno do pleito de 2018, notadamente depois que o ministro da agricultura e senador Blairo Maggi anunciou que não quer mais saber de vida pública e por isso não buscaria a reeleição e ao início das ameaças de abandono da recandidatura do governador Pedro Taques (PSDB) por aliados pesos-pesados do DEM, do próprio PSB e do PSD.
Segundo Maxi Russi, o Estado está em situação muito melhor do que o tucano encontrou quase quatro anos atrás e vários avanços foram feitos, apesar da crise financeira. O secretário afirma não conseguir ver de onde a oposição tira a análise de que o melhor para Mato Grosso seria eleger outro nome para o Palácio Paiaguás.
“É lógico que a gente precisa avançar em muitas áreas ainda, mas com toda dificuldade que passou, o governador preparou o Estado para os próximos anos e vamos fechar muito bem o ano de 2018, com entregas e realizações em todas as áreas”, disse, com todas as letras.
Na percepção dele, se se fizer um comparativo desta gestão com as anteriores, qualquer um consegue perceber “o avanço que teve” em relação “aos outros governos”. Disse também que tem fé de que a população vai conseguir entender a forma que o governador geriu o estado durante este primeiro mandato.
Mesmo no sempre apontado maior gargalo da administração Taques, a saúde pública, ele procura sublinhar avanços como, sempre de acordo com ele, um aumento de “mais de 200 leitos de UTI” em todo o Estado, além da construção, em parceria com a prefeitura de Cuiabá, do novo pronto-socorro municipal com “mais de R$ 50 milhões do Estado”.
Mau funcionamento dos hospitais regionais? Só uma questão de tempo, pois eles estão sendo regulamentados e organizados, argumenta Russi, e isso por causa da grave situação das finanças de Mato Grosso, enfrentada de frente por Pedro Taques.
“Com corte de cargos comissionados, aprovamos a PEC do teto (dos gastos públicos), tivemos um reflexo no mês de fevereiro e, com o fundo de estabilização, vamos regularizar e fazer um planejamento para até o final do ano de 2018 cumprir os compromissos da saúde”.
Russi finaliza falando em honrar o passivo deixado para trás na atenção básica e no repass aos municípios. “Vamos terminar o na em situação muito melhor que o governo encontrou”, garante.