O ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques, citado nos depoimentos sobre as fraudes investigadas na Operação Bereré, que revelou um esquema fraudulento na contratação de empresas para prestação de serviços ao Departamento Estadual de Trânsito (Dentran), negou a versão do empresário Roque Anildo Reinheimer sobre o repasse da propina.
Por meio de nota divulgada nesta quarta-feira (8), Paulo Taques alega nunca ter prestado serviços à imprensa EIG Mercados ou à FDL Serviços. Além disso, disse que nunca recebeu procuração e não realizou contrato de assessoria jurídica com as empresas.
Ainda de acordo com as informações da nota, Taques admite que, durante o exercício das atividades na Casa Civil, recebeu Roque Anildo Reinheimer em seu gabinete. Durante um diálogo com Reinheimer, o mesmo teria dito que era do seu conhecimento que o escritório de Taques era responsável pela FDL, que a empresa o estaria prejudicando e, caso não fosse ajudado, iria prejudicar sua gestão estadual.
Devido aos argumentos de ameaça, Taques solicitou a presença de uma autoridade policial em seu gabinete para que fosse de conhecimento do delegado toda a situação ocorrida.
Ao final da nota, Paulo Taques se coloca à disposição da justiça para esclarecimento dos fatos que estão sendo investigados.