Cuiabá é uma terra festiva. Para os apreciadores da boa mesa na base de cardápios regionais, essa será a proposta que o Imperador Dalmi Defanti e a Imperatriz Gabriela Novis Pereira Lima, juntamente com os demais festeiros, celebram neste dia 11 de março o “Almoço Regional”, que é uma promoção dos festeiros do Senhor Divino 2018. Esse encontro da cuiabanidade é de suma importância quanto a manter viva a nossa tradição em se tratando da festa secular do Divino Espírito Santo. A grande atração deste almoço é que ele será comandado pelo trio musical Henrique, Claudinho e Pescuma, que dará um show da música regional. Este farto almoço será pilotado por Lurdinha de Oliveira Nigro, que irá oferecer aos convivas o forte da culinária cuiabana, para encher os olhos de beleza e sabor. Neste domingo festivo sob as bênçãos do Espírito Santo, quando tocar o Hino do Divino, iremos fazer uma volta ao passado de saudades e de lembranças boas. A Festa do Senhor Divino é um marco da história das tradições cuiabanas no tronco da fé!
TERRA BENDITA!
Êta Cuiabá da fé! Terra bendita que recebe a todos de braços abertos, sufocados pelo calor humano e banhando a alma com o sol escaldante. Festas tradicionais como as do Senhor Divino e de São Bendito movimentam esta terra abençoada pela devoção. Quando nos referimos a terra bendita, já vêm logo à memória cuiabana as pessoas: D. Aquino Corrêa, Mestre Albertino, Mestre Inácio, Dunga Rodrigues, Jejé, Elza Biancardini, Telé Vieira, Maria Vieira, Isabel Campos, que deixaram as marcas do bem e do amor. Terra bendita; quem chega a Cuiabá se encanta, eu preferia uma Cuiabá mais amada pelo poder púbico, recebendo dele mais atenção, e que ela um dia volta ser a nossa Cidade Verde, espalhada de árvores para amenizar esse calor.
FRUTEIRA NA MESA
Antigamente nas residências cuiabanas havia uma enorme mesa com várias cadeiras, em cima da mesa havia sempre uma fruteira com pencas de bananinhas ou frutas da época que amenizavam a fome para esperar o almoço. Na minha casa tinha uma mesa onde essas delícias de frutas ficavam expostas, até hoje eu continuo com os hábitos familiares. Nos quintais cuiabanos havia plantações de bananas e de vários tipos de frutas. A casa do meu tio Benedito Libanio, ali no bairro do Baú, parecia uma chácara de tantas iguarias de frutas. Não se esquecendo do quintal do Mestre Inácio e do Sr. Benedito Careca, havia tantas frutas que abasteciam uma boa fatia dos moradores. Hoje em dia, com a modernidade, não vejo mais as belas fruteiras nas mesas cuiabanas.
