Os holofotes esta semana ficaram sobre a Operação Bereré, que apura um suposto esquema de corrupção no Detran-MT. De um lado, o governador Pedro Taques disse que desde 2015 tenta rescindir o contrato firmado entre o órgão e a empresa EIG Mercados, responsável por prestar serviços de registro de financiamentos de contratos de veículos, porém para isso precisaria desembolsar R$ 100 milhões. Do outro, o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, alvo da operação, admitiu o erro em não deixar de ser sócio da empresa Santos Treinamento, que segundo o Gaeco teria se unido à EIG e lavado dinheiro. Trocando em miúdos: todos sabiam de tudo… Um errou no “timing” de deixar a empresa corrupta, o outro em não pagar para moralizar o órgão.