O carnaval chegou, as águas vão rolar e tudo se transforma em fantasias, sonhos e esperanças.
A maior festa folclórica do país consegue, em quatro dias, desviar as nossas preocupações e compromissos que trazemos durante o ano.
São dias em que tentamos esquecer as dificuldades que estamos passando e, nas ilusões, nos embriagamos, onde tudo é festa e alegria.
Nas fantasias, abadás, blocos, escolas de samba, enredos, baterias, porta-bandeiras, mestre-sala, passistas, todos são envolvidos numa grande folia seja nas ruas, avenidas ou nos clubes.
Como seria bom viver o mundo onde tudo poderia ser visto com brilho e animação, com ousadia e realização, onde todos os desejos são concretizados sem ter medo do futuro.
O crescimento da criatividade do brasileiro faz com que o carnaval seja visto e admirado mundialmente, e os números de turistas frequentadores movimentam a economia das cidades.
As escolas de samba têm o grande mérito pelo espetáculo do show, que tem permanência somente algumas horas ao público.
Entre todos os quesitos exigidos pelas escolas, o carro alegórico é o ápice do desfile. Geralmente são projetados por profissionais arquitetos com o auxílio de engenheiros, técnicos, designers e com mão de obra qualificada da própria comunidade da escola de samba. Seus efeitos construtivos são mirabolantes que enchem os olhos de uma plateia que está em busca do belo. Os materiais utilizados na confecção destes gigantescos carros são surpreendentes, instigando a curiosidade devido aos seus efeitos visuais, mecanismos e tamanhos.
São apenas quatro dias que fazem com que este mundo utópico nos dê uma amnésia do que está acontecendo atualmente na economia e política do país.
Deixa as águas rolar e na quarta-feira vamos pensar o que fazer, segundo ditado popular, “no Brasil tudo começa depois do carnaval”.
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