“Tudo o que aquele indivíduo faz é para se promover. Ele gosta é de aparecer”, afirmou. Visivelmente irritado com as últimas acusações feitas contra ele, o defensor não economizou nos ataques a Zaque: “ele é um oportunista, que age de forma maldosa, sempre com intenção de prejudicar alguém. Não passa de um mentiroso, um maquiavélico”.
O defensor afirmou ainda, que irá acionar judicialmente o promotor Mauro Zaque, autor de uma ação proposta na Vara Especializada da Ação Civil Pública, que aponta desvio de R$ 4,5 milhões da defensoria numa suposta compra superfaturada de combustíveis. “Ele terá que responder civil, criminal e administrativamente pelos danos causados à minha imagem. Fui execrado, e isto é inadmissível. Vou ingressar com todas as ações inimagináveis”, assegurou.
Prieto ainda garantiu que Zaque não é bem quisto nem mesmo por seus colegas de profissão. “ele é conhecido como escorpião, que age motivado por vingança”, numa referência a uma ação que Zaque ingressou contra o ex-procurador geral de Justiça Paulo Prado, após ser exonerado pelo atual coordenador do Gaeco.
O defensor afirmou que Zaque entrou com a ação contra Paulo Prado porque ele foi descoberto usando escolta policial paga pelo Estado, para levar sua esposa ao salão de beleza.
Desvio combustível
Quanto às acusações de superfaturamento na compra de combustíveis para o órgão, Prieto alegou que houve má-fé na denúncia. Segundo ele, os 186 mil litros de combustível foram empenhados durante quatro meses, mas para serem usados ao longo de um ano.
Segundo ele, o órgão dispõe de 51 veículos. Sendo assim, seria uma média de 305 litros de combustível para cada um deles. “Quando existe vontade de aparecer, não há argumento que faça o acusador mudar de ideia”, finalizou.
Camila Ribeiro – especial para o Circuito Mato Grosso
Foto:Reprodução/Mídia News