Política

Temer e aliados avaliam que base encolheu e cobram PSDB

O presidente Michel Temer reuniu na noite desta terça-feira (12), no Palácio do Planalto, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para uma avaliação realista sobre a possibilidade de votação da reforma da Previdência na semana que vem.

Segundo o blog da jornalista Andréia Sadi, a avaliação dos governistas que participaram da reunião foi a de que a base aliada "encolheu" após a votação das duas denúncias contra o presidente da República. E, para conseguir os 308 votos, o governo precisa de partidos como PR e PSD, mas, principalmente, do PSDB.

Temer, Maia e ministros avaliaram no encontro que os tucanos demoraram demais para trabalhar os votos pela reforma da Previdência e precisaria ter entrado em campo antes, não a uma semana do recesso parlamentar.

Há dez dias, o PSDB informou ao governo que tinha cerca de 20 votos de uma bancada de 46 deputados. Nesta quarta-feira, a executiva tucana se reúne para discutir a proposta de fechar questão sem punição aos parlamentares, o que, na prática, não garante votos.

O governo vai manter, até o último dia, o discurso de que vai tentar aprovar a reforma na Câmara ainda neste ano. E Temer repetiu isso nesta terça, durante o jantar na casa do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).

Na reunião reservada, o núcleo duro de Temer discutiu estratégias para votar a reforma em fevereiro. Querem usar janeiro para organizar o mapa de emendas destinadas a parlamentares, de olho no calendário eleitoral.

Uma das propostas em discussão é um acordo entre Câmara e Senado para dar celeridade ao processo da votação da reforma da Previdência em fevereiro.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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