Cidades

Professores fazem manifestação na Câmara em VG

De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso, subsede Várzea Grande, (Sintep/MT), Maria Aparecida Cortez – a Cida Cortez, a categoria busca a implantação do piso nacional e também a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a Educação. “ Reivindicamos também a posse dos concursado no concurso público realizado pela Prefeitura de Várzea Grande. Exigimos a realização de cursos profissionalizantes para os professores e transparência nos recursos que são destinados para a Educação”, salienta a sindicalista.

Fotos: Mary JurunaCida Cortez explica que o piso nacional para início de carreira de um professor em 2012 é de R$ 1.937,00 por no máximo 40 horas semanais, no entanto esses professores ganham menos de R$ 800,00 para uma jornada de 25 horas. “Além disso, apenas 4,5% do PIB são destinados para Educação, a classe reivindica 10% desse recurso. Com esse certame poderíamos melhorar a estrutura física das unidades e garantir mais qualidade para os profissionais da educação”, desabafa.

Segundo a representante sindical, esta é a segunda paralisação de advertência. Caso a classe não tenha nenhum posicionamento dos poderes Executivo e Legislativo até o próximo dia 04 de abril a categoria entrará em greve com tempo indeterminado.
Educadora há 13 anos, Cecília Aparecida quer melhorias nos salários da categoria, escolas com boa infraestrutura e valorização dos professores. Ela leciona no Centro de Educaçõa de Jovens e Adultos do Licinio Monteiro e denuncia que as salas de aulas são inadequadas para os estudantes.

Fotos: Mary Juruna“ Temos alunos portadores de necessidades especiais e não contamos com uma equipe multidisciplinar para atender esses estudantes. Reenducandos estudam na unidade e estamos sem segurança e não sabemos como lidar com esses alunos”, denuncia a professora.

O diretor do Lícinio Monteiro, João Dias de Moura, cobra atenção da Secretaria Estadual de Educação, para que seja instalados os ar-condicionados. Ele adverte que os alunos do Ceja são de idade, possuem problemas de pressão alta e por esses motivos acabam desistindo de estudar.

Outra questão mencionada durante o ato de protesto foi em relação ao final de carreira dos profissionais. Marli Tomas de Arruda, professora há 16 anos comenta que os professores quando estão no final de carreira chegam estressados, doentes devido a falta de qualidade nas escolas e baixo salário.

Regina Botelho- Da Redação

Fotos: Mary Juruna

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