O parlamentar, que também cobrou a erradicação do analfabetismo e mais investimento em ciência e tecnologia, questionou que o Brasil seja considerado a sexta maior economia do mundo sem conseguir pagar R$ 1.451 aos professores:
– Todos acham que o mundo está comemorando que o Brasil é a sexta potência e esquecendo que aqui temos desigualdade como quase nenhum outro país? Ou não estão repercutindo lá fora os baixos salários dos nossos professores nossos? – disse.
Cristovam comentou que a aplicação de 0,1% do PIB brasileiro seria suficiente para que todos os estados paguem o piso aos professores. Para isso, ele propôs a redução dos custos dos três poderes, argumentando que economizar hoje com o corpo docente significa aumento de gastos no futuro.
O senador também defendeu a contratação de mais professores, mas criticou o estado de São Paulo por admitir professores reprovados no último concurso:
– Duvido que façam isso com pilotos de avião. Duvido que alguém aceite contratar como piloto um que foi reprovado. Professor é o piloto que leva as crianças para o futuro. E uma criança que vai para o futuro sofre acidentes, se esborracha tanto quanto um avião. Esborracha-se pela falta de emprego, se esborracha pela falta de capacidade de entender as coisas; esborracha o País inteiro pela falta de dar respostas.
Em aparte, o senador Cícero Lucena (PSDB-PB) propôs a elevação dos salários dos professores de nível superior e cobrou atitude de governadores que prometeram prioridade à educação.
Da Redação
Agência Senado