Sua contribuição para os ribeirinhos e a população da Baixada Cuiabana vai desde o fornecimento do alimento à iluminação das casas – as comunidades ribeirinhas retiravam o azeite de peixe, para utilizá-lo como combustível para lamparinas e lampiões. Além, naturalmente, de fonte de inspiração cultural.
Com cerca de 919 km de extensão, segundo uma tese de alunos da UFMT, nasce no município de Rosário Oeste e passa a ser chamado de Cuiabá, após o encontro das águas do rio Manso com o Cuiabazinho.
A poluição, no entanto, tem sido inclemente com o rio, reduzindo ano a ano sua piscosidade – encontrar um peixe grande como o jaú, por exemplo, é a cada dia mais difícil. Tanto que a alternativa atual é a produção de peixe em açudes artificiais, conhecidos como tanques ou criames. Há, inclusive, pescadores que acham perigoso consumir peixes do rio Cuiabá, o que é uma lástima!
Por Mary Juruna