Opinião

Evento quer traduzir a Física da Arte

 

Já pensou usar a arte para disseminar conhecimento sobre Física? Pois é, o professor do Instituto de Física da UFMT, Marcelo Amorim Marchiori, pensou. E essa experiência, que inclui a Astronomia (foto), será apresentada ao público no próximo mês. Com entrada gratuita, o FisicArte ocorre dias 1 e 2 de dezembro com apresentação de atividades das 14h às 21h para público de todas as idades.

A ideia do FisicArte, segundo Marchiori, é transmitir os valores e conceitos científicos pela linguagem mais subjetiva da arte. Em contrapartida quer mostrar que as expressões artísticas, invariavelmente, evoluem com a evolução da ciência, de um modo geral. Por isso o público-alvo é o mais amplo possível. “Esperamos pela visita de pessoas de todas as faixas etárias. Gostaríamos de estimular a criatividade e as indagações decorrentes do processo investigativo, muito comum na ciência”, ressalta Marchiori.

O FisicArte contará com a exposição de obras produzidas por estudante e professores do Instituto de Física e de outros cursos da UFMT. Além disso, será exposto o material audiovisual produzido pelo fotógrafo-documentarista, Henrique Santian, que reside em Chapada dos Guimarães. Alunos dos ensinos fundamental e médio também serão convidados a produzir material artístico que reflita a sua Física.

Ele relata ainda que algumas das instalações serão interativas. “Assim, o visitante poderá viajar pelas ideias da Relatividade Geral de Einstein. Experimentar o papel da luz na composição das imagens. Visualizar os efeitos do eletromagnetismo e das leis de Newton na construção da realidade. Enfim, o evento tenta cumprir o papel de amplificar a compreensão dos fenômenos físicos por meio de experiências multissensoriais”, garante.

Dentre os Expositores estão: Fotógrafo-Documentarista: Henrique Santian; Desenhista cartunista e aluno do curso de Física: Rodrigo Vinicius de Moraes Gonçalves; Desenhista e tatuador e aluno do curso de Física: Alex Alves Machado; Fotógrafo e aluno do curso de Física: Vinícius Motta; Fotógrafa e aluna do curso de Física: Emanoele Daiana da Cruz; além do público geral que será selecionado por meio de submissão de trabalhos.

A seleção de trabalhos tem como método os trabalhos artísticos que tenham cunho científico. Por cunho científico entende-se a representação concreta ou abstrata de fenômeno ou teoria consolidada nos currículos da Física. Em essência, os trabalhos devem conter alguma informação sobre a concepção científica do autor.

Astronomia

Dentre as atividades específicas ligadas à Astronomia ele destaca que serão expostos os trabalhos em astrofotografia do prof. Pablo Munayco Solorzano, autor da foto em destaque nessa matéria. O FisicArte revela por ela que “todos os dias o Universo cruza nosso céu, regrado com simetria e constância. Sem a Ciência é muito fácil acreditar que estamos no centro do Universo. Com a Ciência é impossível se convencer disto!”, diz o post da página no evento. Além desta atração em astrofotografia haverá uma oficina de pintura de planetas e alguma alusão à esta área da ciência também nos cartoons do aluno Rodrigo Vinícius.

Além de Marchiori, que é coordenador do evento, o FisicArte, que é uma iniciativa conjunta de professores e estudantes, participam do processo de planejamento e criação também os professores: Alexandre Saul Palma (Colaborador); Maurício Guimarães de Oliveira; Alberto Sanoja (Colaborador) e alunos do Instituto de Física da UFMT como co-organizadores. São eles: Alice Marques Aredes Rodrigues, Bruno Santos Felipe, Emanoele Daiana Da Cruz e Thais Costa Brunelli. Também como colaboradores os alunos: Rodrigo Vinicius de Moraes Gonçalves; Alex Alves Machado; Vinícius Motta; Lucas Jairo Gonçalves Lima; Carolina Moura Leite de Figueiredo e Alfredo Neto Ramos Aires.

Quem quiser começar a conferir tudo que vai rolar no FisicArte é só buscar no Facebook a página https://www.facebook.com/fisicarteufmt/ . “Nela a coordenação tem publicado conteúdo sobre a beleza por trás da Física e sobre a Física por trás das belas obras de arte produzidas pelo homem”, informa Marchiori. Com certeza será um belo aprendizado!

(Adriana Nascimento – Space News MT)

Redação

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