Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) decidiram, em assembleia realizada na manhã dessa quarta-feira, 08/11, aderir à mobilização nacional para a Greve Geral da próxima sexta-feira (10). Convocada pelas centrais sindicais, a data tem a intenção de marcar o início da validade contra a Reforma Trabalhista e demonstrar a insatisfação da população com as políticas de retirada de outros direitos.
As reivindicações debatidas foram: cortes sistemáticos de recursos que comprometem as atividades da universidade, 20 anos de congelamento dos recursos públicos, Reforma previdenciária, Medida Provisória 805/17 que congela os salários previstos aos servidores públicos e aumenta a contribuição previdenciária, Plano de Demissão Voluntária (PVD)para servidores públicos, entre outros.
“De modo geral, a avaliação dentro da universidade é de que a situação está insustentável e que a tendência é piorar”, avaliou a professora Alair Silveira, diretora da Adufmat-Ssind (Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso). Outro ponto avaliado, é que apesar dos servidores respeitarem as decisões tomadas pelas entidades que as representam, elas não comparecem às atividades programas, como atos e assembleias.
“Nós entendemos nossas dificuldades e as opiniões divergentes, mas se não fizermos nada, aí sim, estaremos entregando o serviço público de mãos beijadas. Paralisar no dia 10/11 é o mínimo que nós devemos fazer”, defendeu o docente Jackson Barbosa.
Depois de decidida a paralisação, os docentes construíram a seguinte agenda de atividades para o dia 10/11:
– A partir das 7h: panfletagem na guarita 1 (Fernando Corrêa da Costa);
– 10h30: Aula pública no Restaurante Universitário sobre os motivos da Greve Geral;
– 15h: Participação do ato unificado na Praça Alencastro.