Meio ambiente e povos indígenas estão atrelados ao Serviço Social, ao levar em consideração sua luta profissional em decorrência do sistema opressor em vigência: o sistema capitalista de produção, que visa somente o lucro, não se atenta às consequências desastrosas de seus interesses e faz uma espécie de “lavagem cerebral” nos indivíduos. É simples: quanto mais pessoas alienadas mais fácil será a dominação.
O meio ambiente, sob os olhares do capital, é visto como mercadoria, ou seja, deve trazer lucro à classe dominante, custe o que custar. Assim, a transformação da natureza em capital é uma constante e, o pior, vem se tornando habitual, feita de forma não sustentável, de maneiras não racionais. O governo e a sociedade civil, de alguma forma, buscam poucas soluções como novos modelos de gestão ambiental e políticas públicas socioambientalistas para promover a conscientização dos indivíduos, de modo a prevenir o surgimento de mais problemas socioambientais.
Medidas socioeducativas para a população, que minimizem os impactos socioambientais, atentas à estratégia capitalista e neoliberal, devem ser implantadas sistematicamente nas escolas do ensino médio e fundamental. Devem ter um papel primordial na busca de conscientização em cuidar da natureza.
A população indígena, com seus saberes tradicionais de convivência com o meio ambiente, deve ser consultada, pois traz, há milênios, um aprendizado que permeia os dias atuais. Transformam a natureza de maneira comedida, com conhecimentos passados de geração a geração.
Os índios, por outro lado, são considerados na época e ainda hoje como pessoas desprovidas de conhecimentos, vistos como “bichos” e seres sem cultura. Mas, ao se fazer uma análise e contrapor os dois povos, poderá se ver quem deveria usar a carapuça.
Kelby Emanuel Gonçalves Costa Marques
Thailiny Gonçalves Cabreiras
Alunos do 4º semestre do curso de Serviço Social, membros do grupo de pesquisa de Iniciação Científica do Univag Centro Universitário